quinta-feira
Gerações de um solo macio
Ó, Oceano das gaivotas
Meus dreads acompanham o vento
O que o governante diz eu não sei,
Mas Ele vive.
Cumplicidade das asas que ondulam no ar.
Como as próprias sonoras do Mar.
Meus pais já ouviam esse som
Eu agora os percebo sublime.
Efeito mola da água na areia.
Sinto meus pés e cada fagulha
Em tão destemido caminho...
E caminho.
E repito...
Até mais um paraíso final de tarde de Verão.
Felipe Borsoi Saullo
Que bicho é o homem?
“O homem se complica quando não diz o que é natural de si mesmo. As vezes ele se esconde para que passem e não o percebam, mesmo nas mais insignificantes situações. Ao mesmo tempo, isso pode ser paradoxal, por também ser natural se esconder. Evitar uma derrota, entrando num esconderijo, pode fazer parte de uma estratégia para o seu bem estar mas, ao mesmo tempo, o domina pelo egoísmo. O homem é hipócrita desde a sua existência, porque é impossível ele não entrar em contradição com suas idéias no decorrer da vida. Com isso, aprendemos. O tempo nos transforma e nos faz aprender com cada atitude praticada ou observada. Cada gesto, pelo que quer que seja, é importante para enriquecer e criticar as nossas atitudes e alheias.”
Felipe B. Saullo
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