quarta-feira

IRIS


Mais que uma guardiã
Mais que uma flor
E tudo isso sim
Mas acima de tudo é AMOR
Luz relativamente nova
Que só faz brilhar mais e mais
Oh! Meu pequeno grande ser
Eu, assim como o SOL
Venho e vou
E assim como o SOL
Presente sempre estou
Aqui, ali, em todo lugar
Sempre a te AMAR e por ti prezar

Felipe Mas

O Inverno Fecha os Poros

O inverno fecha os poros,

abre os olhos,

faz o fio – navalha do frio –

cortar a espinha,

gelar o rio de mim.

O inverno é alada neblina

e, à noite, deixa as ruas vazias,

superlota os meio-fios,

suplica por um vinho

que solta as meninas.

O inverno galopa do sul

E gargalha – riso escorregadio –

pinta de escuro azul

o escuro que esconde a dor

demolindo os muros,

expondo tudo:

nu.

O inverno fechou meus poros,

Abriu meu peito,

semeou esporos do imperfeito

e, vestido de terno,

suturou de qualquer jeito

minha espera,

minha angústia

para florescerem na primavera.


Lucas Muniz Hissa Elian

domingo

Dia de Escalada

Em busca

Assim, de pé, consigo perceber tudo aquilo que se busca agarrar naquele ponto mais alto. Vejo que, as nuvens, vão fechando a cortina da paz e com elas faço desenhos até o último tempo de felicidade.

Felipe B. Saullo

Quem sou eu?

"Simplismente um amante das árvores. Um acrodendrobacista. Guardião, sentinela, arauto, batedor. Nobre plebeu e rei sem coroa, filho de ventre da terra, patrulheiro das copas e andarilho do mundo. Árvore sólida de raízes profundas, irmão há muitas gerações, espelho e reflexo."

Lucas Muniz Hissa Elian

Quer receber as atualizações por e-mail? clique aqui